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Santos
F.C.: História e Glórias - pag.2 |
2000 - Santos é vice-campeão paulista
O Santos volta a nadar feito tubarão e participa com
garra do Campeonato Paulista de 2000, ficando com a vice-liderança
após ser derrotado pelo São Paulo nos dois jogos
da final. |
Em 2002, com um time jovem, Santos entra
para a história do futebol novamente. |
2002 - Santos
campeão novamente
Com o time vitaminado pelo sangue novo de revelações
como Diego e Robinho, e sob a batuta do técnico Leão,
o Santos, após campanha sensacional, chega ao título
do Campeonato Brasileiro numa final verdadeiramente eletrizante
contra o Corinthians. Precisando apenas do empate, o Santos
marca o seu último gol segundos antes do juiz apitar
o encerramento da partida.
Santos 3x2 Corinthians 2003
- Final histórica e amarga na Libertadores
Após excelente campanha na Libertadores, na qual foram
artilheiros Ricardo Oliveira, Diego e Nenê, o Santos chega
à final contra o Boca Juniors, a mesma final histórica
de 40 anos atrás, quando o Santos derrotou o Boca nos
dois jogos decisivos e levou o título. Mas desta vez,
a revanche é argentina: o Boca vence o Santos nas duas
partidas finais, apesar da boa apresentação do
Peixe, com destaque para Alex e o goleiro Fábio Costa.
Boca 2x0 Santos / Santos 1x3 Boca 2004
- Santos dribla a sorte e conquista o bi-campeonato
O Santos inicia a campanha do Brasileirão contrariando as regras básicas
para um time vencedor: contrata jogadores em baixa, troca
o técnico (Leão sai, entra Luxemburgo) e faz
constantes mudanças no elenco - tenta vários goleiros
até acertar com Mauro, muda o meio campo com a saída
de Diego, muda a zaga e muda o ataque. Driblando a sorte, os
erros de arbitragem e o sequestro da mãe de Robinho,
que manteve o craque afastado por mais de 40 dias, quando chega
ao final do campeonato, do time que iniciou a campanha só
4 nomes permanecem. Nas finais, somente Atlético
paranaense e Peixe disputam o título. Enquanto o Atlético
enfrenta o Botafogo, Santos joga fora de casa contra o Vasco,
e somente a vitória pode garantir o título. No
primeiro tempo, o Santos abre o placar com cobrança de
falta de Ricardinho, e amplia com gol de cabeça de Elano.
Um gol de Robinho no segundo tempo é invalidado injustamente
e o Vasco ainda marca um tento, mas nada mais pôde impedir
que a taça fosse nossa.
Placar: Santos 2x1 Vasco |
Robinho beija a taça na final
do Campeonato Brasileiro de 2004
(foto Robson Fernandjes/AE) |
2006 - Santos
quebra um jejum de 22 anos
Sob o comando do treinador Wanderley Luxemburgo, o Santos quebra
um jejum de 22 anos sem título no Campeonato Paulista.
Mesmo sem Robinho, que partiu para o futebol europeu, o time
fez boa campanha no Paulistão e ganhou o torneio por
antecipação na soma dos pontos. A decisão
ficou para uma partida em casa, frente à Portuguesa de
Desportos. O embate foi nervoso, pois valia muito para os dois
lados: a lusa precisava de uma vitória para não
ser rebaixada para a série B da Liga Paulista. Os dois
gols aconteceram ainda no primeiro tempo: Cleber marcou de cabeça
a partir de uma cobrança de linha de fundo e a Portuguesa,
nervosa, acabou marcando um gol contra.
Santos 2x0 Portuguesa de Desportos
2007 - Santos mantém o título de campeão paulista
Comandado por Luxemburgo, o Santos mantém a liderança por todo o Paulistão, com 1 derrota e 4 empates em 25 jogos. O destaque foi o goleiro Fábio Costa, que segurava as bolas quando o time não ía bem. Mas as finais contra o São Caetano foram sofridas. Na primeira das duas partidas, apesar de atacar muito, o Peixe não foi bem e perdeu por 0x2, obrigando a uma diferença de dois gols no jogo final. Na segunda partida, graças à mudanças táticas e uma nova atitude, o Santos consegue o intento e leva a taça. Gol de Adailton e Morais, os dois de cabeça. E só não teve mais porque o goleiro do São Caetano estava inspirado.
Na Libertadores o final foi outro. Invicto durante toda a competição, o Santos enfrenta o Grêmio com novas regras do torneio para evitar a repetição de uma final brasileira, como aconteceu nos dois anos anteriores. O Santos perde no primeiro jogo, em Porto Alegre, o que o deixa numa situação delicada, precisando ganhar por três gols no segundo jogo. Na Vila Belmiro, empurrado pela torcida, o Peixe faz o que parecia impossível: 3x1 sobre o Grêmio, num jogo emocionante. No entanto, como o Grêmio tinha a vantagem de um gol de saldo, o Santos estava fora da Libertadores. |
Da esq. para a direita: André, Robinho e Naymar comemoram gol
com a dancinha que ficou conhecida como "reboleixo" (2010). |
2010 - Santos vence o Paulistão e a Copa do Brasil
Em 2010 o Santos F.C. surpreendeu com uma campanha meteórica no Campeonato Paulista. O comando foi do técnico Dorival Júnior, que assumiu em dezembro de 2009, mas o que fez mesmo a diferença foi a tradição do Peixe em revelar estrelas no esporte. Renovando com o sangue novo de meninos como Neymar (18 anos), Paulo Henrique Ganso (20) e André (19) - todos vindos das bases -, e ainda com a volta de Robinho (da Europa para o time que o revelou), o alvinegro praiano apresentou um futebol alegre e irreverente, tão bonito que encantou até mesmo as torcidas adversárias. Líder do Paulistão desde a 6ª rodada, o Santos conquistou 56 pontos dos 69 disputados. Foram 72 gols em 23 jogos - uma média de 3,13 gols por partida.
A final do Paulista foi com o Santo André, em 2 partidas no Pacaembu. Vencendo a primeira por 3x2, o Santos garantiu a vantagem para a segunda, que foi bastante sofrida para a torcida santista. Os Meninos da Vila estavam nervosos, o time acabou com apenas 8 jogadores em campo, mas conseguiu segurar a diferença de um gol que garantiu a taça: Santos 2x3 Santo André.
Mas 2010 não rendeu só isso. Depois do Paulistão, o Santos garantiu a Copa do Brasil em cima do Vitória e a vaga para a Libertadores, ainda sob o comando de Dorival Jr. No segundo semestre, com a saída de Dorival e de alguns jogadores fundamentais na temporada - como Wesley, André e Robinho -, e também com a contusão de Ganso, o Santos acabou perdendo a chance de faturar a "tríplice coroa" (Campeonato Paulista + Copa do Brasil + Campeonato Brasileiro), e terminou o ano em oitavo no Brasileirão.
2011 - Santos vence a Libertadores e encara o Mundial
Sob comando de Adilson Batista, o Santos teve de gastar toda a sua energia para disputar o Paulistão e a Libertadores da América ao mesmo tempo. Apesar de motivado pelos resultados de 2010 e com o gás que representou a volta do jogador Elano, o time começou muito mal na competição. As três primeiras partidas (dois empates e uma derrota) deixaram o Peixe em situação desconfortável: teria que vencer os três jogos restantes para a classificação. O técnico Adilson Batista caiu, assumiu o interino Marcelo Martelotte e, mesmo com os jogadores emocionalmente descontrolados, o Santos conseguiu se classificar para as oitavas de final. Sob o comando de Muricy Ramalho, as oitavas da Libertadores coincidiram com as finais do Paulistão 2010, mas os resultados mostraram que o Peixe estava pronto para ser campeão. A final foi emblemática, pois o Peixe disputava com o Peñarol, o mesmo time que viu o Santos de Pelé ser campeão em 62. Depois de um 0x0 na casa do adversário, a grande decisão arrastou mais de 30 mil torcedores ao Pacaembu e motivou o time, que faturou o título de tricampeão das Américas com alegria e muita ousadia: Santos 2x1 Peñarol.
A taça da Libertadores garantiu ao Peixe a chance de batalhar a sua terceira estrela no Mundial de Clubes. O técnico Muricy optou por um time reserva na maioria dos jogos do Campeonato Brasileiro, a fim de não desgastar mais os jogadores e evitar lesões para o Mundial. Isto custou um 10º lugar no Brasileirão, mas o Santos provavelmente teria pela frente nada mais nada menos que o Barcelona, campeão da Europa por três anos e o melhor time do mundo, e sua estrela maior, Lionel Messi, recém-eleito o melhor jogador do mundo. O Santos venceu o Kashiwa Reysol (3x1), o Barcelona venceu o Al Saad (4x0) e estava definida a final prevista por Muricy. Infelizmente para o Peixe, o resultado foi óbvio. Mesmo com três zagueiros, o Santos não conseguiu segurar a "máquina de futebol" do Barcelona, que manteve a posse de bola durante 70% do tempo de jogo, faturou sua segunda estrela e fez o menino Neymar reconhecer que teve uma aula de futebol: Barcelona 4x0 Santos. |
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Títulos
do Santos Futebol Clube
2
vezes campeão do mundo (Mundial Interclubes: 1962 e
1963)
3
vezes vencedor da Libertadores da América (torneio sul-americano
interclubes: 1962, 1963 e 2011)
9
vezes campeão brasileiro - 5 vezes pela Taça Brasil
(1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), 1 pela Taça de Prata
(1968), 1 pela Copa do Brasil (2010) e 2 pelo Campeonato Brasileiro (2002 e 2004)
18 vezes
vencedor do Campeonato Paulista (1935, 1955, 1956, 1958, 1960,
1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984,
2006, 2007 e 2010) campeão
do Torneio Federação Paulista de Futebol (1952)
vencedor
do Torneio Governador do Estado - Taça Laudo Natel (1975)
campeão
da Copa Federação Paulista de Futebol (2004)
vencedor
do Torneio Internacional da FPF (1956) 5
vezes vencedor do Torneio Rio-São Paulo (1959, 1963,
1964, 1966 e 1997) 2
vezes vencedor da Taça Cidade de São Paulo (1949
e 1970) 2
vezes vencedor do Torneio de Paris (1960 e 1961) 2
vezes vencedor do Torneio Início (1928 e 1984) vencedor
da Recopa - Mundial Interclubes (1968) vencedor
da Recopa - Sul-Americano Interclubes (1968) vencedor
da Copa Conmebol (1998) Outros Títulos:
Campeão Santista - invicto (1913 e 1915), Campeão
do Torneio - LPF (1937), Torneio Quadrangular de Belo Horizonte
- campeão invicto (1951), Campeão da Taça
Santos (1952), Campeão da Taça Gazeta Esportiva
- 24 jogos invicto (1956), Campeão do Torneio de Classificação
-17 jogos invicto (1956), Troféu Dr. Mário Echandi
(1959), Torneio Pentagonal do México (1959), Troféu
Tereza Herrera-Espanha (1959), Torneio de Valencia - Espanha
(1959), Troféu de Gialorosso - Itália (1960),
Torneio da Costa Rica (1961), Torneio Pentagonal de Guadalajara
- México (1961), Torneio Itália (1961), Torneio
Hexagonal do Chile (1965), Torneio de Caracas - Venezuela (1965),
Torneio Quadrangular de Buenos Aires (1965), Torneio de Nova
York (1966), Torneio Quadrangular Roma/Florença (1968),
Torneio Amazônia (1968), Torneio Octogonal Chile - Taça
Nicolau Moran (1968), Torneio Pentagonal de Buenos Aires (1968),
Torneio de Cuiabá (1969), Torneio Hexagonal do Chile
(1970), Torneio de kingston - Jamaica - Triangular (1971), Fita
Azul do Futebol Brasileiro - 17 partidas invicto (1972), Torneio
Governador da Bahia - Taça Roberto Santos (1975), Torneio
Hexagonal do Chile (1977), Torneio Triangular do México
- Leon (1977), Torneio Vencedores da América - Uruguai
(1983), Torneio Cidade de Barcelona - Espanha (1983), Torneio
Copa Kirim - Japão (1985), Torneio Cidade de Marseille-França
- 1ª edição (1987), Super Copa Americana
- China (1990), Copa Denner (1994) e Torneio de Verão
- Santos (1996). |
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Artilheiros
do Santos em todos os tempos |
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nome |
período |
n°
de gols |
1 |
Pelé |
1956-1974 |
1091 |
2 |
Pepe |
1954-1969 |
405 |
3 |
Coutinho |
1958-1970 |
370 |
4 |
Toninho Guerreiro |
1963-1969 |
283 |
5 |
Feitiço |
1927-1936 |
216 |
6 |
Dorval |
1956-1967 |
198 |
7 |
Edu |
1966-1976 |
183 |
8 |
Araken Patusca |
1923-1929 |
177 |
9 |
Pagão |
1955-1963 |
159 |
10 |
Tite |
1951-1963 |
151 |
11 |
Camarão |
1923-1934 |
150 |
12 |
Antoninho |
1941-1954 |
145 |
13 |
Odair |
1943-1952 |
134 |
14 |
Raul Cabral Guedes |
1933-1942 |
120 |
15 |
Vasconcelos |
1953-1960 |
111 |
16 |
Álvaro |
1953-1961 |
106 |
17 |
Del Vecchio |
1953-1966 |
105 |
18 |
João Paulo |
1977-84 e 92 |
104 |
19 |
Serginho Chulapa |
1983/1984-86-90 |
104 |
20 |
Ary Patuska |
1915-1922 |
103 |
21 |
Juary |
1976-1979 e 89 |
101 |
22 |
Gradim |
1936-1944 |
97 |
23 |
Rui |
1937-1947 |
97 |
24 |
Robinho |
2001-2005 |
83 |
25 |
Douglas |
1957-1962 |
79 |
26 |
Siriri |
1923-1929 |
75 |
27 |
Guga |
1992-1994 |
74 |
28 |
Giovani |
1994-1996 |
69 |
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Hinos
do Santos |
Hino
Oficial
(Composto por Carlos Henrique Roma em 1957)
Sou alvinegro da Vila Belmiro
O Santos vive no meu coração É o motivo
de todo o meu riso,
De minhas lágrimas e emoção |
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Sua bandeira no mastro é a história
De um passado e um presente só de glórias
Nascer, viver e no Santos morrer É um orgulho
que nem todos podem ter |
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O Santos pratica o esporte
Com dignidade e com fervor
Seja qual for a sua sorte
De vencido ou vencedor |
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Com técnica e disciplina,
Dando o sangue com amor
Pela bandeira que ensina
Lutar com fé e com ardor |
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Leão do
Mar
(Composto por Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho em 1955)
Agora quem dá bola é o Santos
O Santos é o novo campeão
Glorioso alvinegro praiano
Campeão absoluto desse ano |
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Santos, Santos, sempre Santos
Dentro ou fora do alçapão
Jogue onde jogar És o leão do mar
Salve o novo campeão! |
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Para saber mais: www.santosfc.com.br |
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